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Em média, 3.000 brasileiros morrem por ano à espera de transplante de órgãos

Em média, 3.000 brasileiros morrem por ano à espera de transplante de órgãos

Em média, 3.000 brasileiros morrem por ano à espera de transplante de órgãos
Em média, 3.000 brasileiros morrem por ano à espera de transplante de órgãos

Em média, 3.000 brasileiros morrem por ano à espera de transplante de órgãos

CLÁUDIA COLLUCCI
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um dos líderes mundiais em número de transplantes de órgãos, o Brasil enfrenta altas taxas de recusa na doação e outros entraves que fazem com que, em média, cerca de 3.000 pessoas morram por ano enquanto aguardam a cirurgia. Só no primeiro semestre deste ano, foram 1.793 mortes, sendo 46 crianças.

De janeiro a junho, foram feitos 4.579 transplantes de órgãos, 8.260 de córnea e 1.613 de medula óssea. Até junho, 64.265 adultos e 1.284 crianças estavam na lista de espera do Sistema Nacional de Transplantes, segundo dados da ABTO (Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos).

Entre os adultos, a maior fila de espera é por rim (35.695), seguido de córnea (26.409) e fígado (1.412). Entre as crianças, lideram córnea (749), rim (396) e fígado (75).

A taxa média de espera por um órgão é de 18 meses, mas o tempo varia bastante de acordo com o tipo de transplante, as condições clínicas do paciente e o volume de doadores.

A espera do paranaense Maycon de Almeida Moreno, 35, por um coração terminou em maio deste ano. Ele aguardava havia um ano e meio por um doador compatível. “A doação de órgãos mudou a minha vida. Temos que quebrar esse preconceito da doação de órgãos e doar porque a doação salva vidas.”

O Paraná é o estado com maior número de doações por milhão de população (pmp) no país, de acordo com a ABTO. De janeiro a junho, registrou 42,3 doações pmp, seguido por Rondônia (40,5 pmp), Santa Catarina (40,7 pmp) e Rio de Janeiro (27,0 pmp). A média nacional é de 19,5 pmp.

A recusa familiar continua sendo a principal causa da não doação de órgãos, segundo dados da ABTO. No país como um todo, a média atual é de 45% de recusas, mas há grande variação regional. Por exemplo, no Paraná é de 25%, e no Acre, de 77%.

Essas negativas têm grande impacto no número de transplantes. Em 2023, o Brasil realizou apenas um quarto dos transplantes cardíacos necessários, por exemplo. Isso significa que 138 pacientes morreram enquanto esperavam por um coração novo.

Segundo o médico Valter Garcia, responsável pela Unidade de Transplante de Rim e Pâncreas da Santa Casa de Porto Alegre (RS) e um dos fundadores da ABTO, são vários os fatores que determinam a recusa ou aceitação da doação de órgão no momento em que a morte encefálica é declarada.

Foto: Reprodução

Fonte: R7.COM

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