A recente morte de um cantor paraense de 36 anos, vítima da varíola do macaco (Mpox), acendeu um alerta vermelho na região Norte do Brasil. Em Manaus, capital do Amazonas, relatos extraoficiais apontam para um aumento preocupante de casos, apesar da subnotificação e do silêncio oficial. Com a chegada das festas juninas e a proximidade do Festival Folclórico de Parintins — que atrai milhares de turistas do país e do exterior — o risco de uma nova cadeia de contaminação é iminente.

A negligência das autoridades em informar a população com transparência lembra os primeiros meses da pandemia de COVID-19, quando o medo de prejudicar a economia levou à omissão de dados e à demora em tomar medidas preventivas. Hoje, o cenário se repete: a rede de saúde pública do Amazonas segue frágil, sem estrutura ou capacidade para lidar com um novo surto em larga escala.
A possibilidade de um novo lock-down não está descartada, principalmente se a disseminação da Mpox continuar a avançar no ritmo atual. A população precisa estar atenta, exigir informações reais e cobrar medidas urgentes de contenção, antes que seja tarde demais.
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