Operação Contenção deixa 64 mortos no Alemão e na Penha — ação das forças do Estado no Rio de Janeiro contra o tráfico teve prisões, apreensões de fuzis e grande repercussão política e social.

Operação Contenção deixa 64 mortos no Alemão e na Penha — alvo: Comando Vermelho

Uma operação policial que mobilizou cerca de 2.500 agentes nos Complexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, deixou 64 mortos segundo balanço divulgado oficialmente pelo governo estadual — entre eles policiais e suspeitos — e resultou em dezenas de prisões, apreensões de fuzis, granadas e centenas de quilos de drogas. A ação, batizada de Operação Contenção, teve como objetivo declarado desarticular lideranças e logística do Comando Vermelho e interromper a expansão do tráfico na região.

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O que aconteceu (detalhes do dia)

Segundo o governo do estado, a operação foi planejada durante meses e cumpriu mandados em várias comunidades simultaneamente; força-tarefa combinou Polícia Civil e Polícia Militar e resultou em prisões e na apreensão de armamento pesado e entorpecentes (mais de 200 kg de cocaína reportados por equipes de reportagem). Enquanto o governo divulgou 64 mortos, equipes de apuração em campo e relatos de moradores apontaram para um número maior de corpos recolhidos em áreas de mata próximas, fazendo com que a contagem extraoficial subisse nas horas seguintes.

Feridos e mortos

  • Mortos (balanço oficial inicial): 64 (incluindo policiais e suspeitos).
  • Contagem extraoficial / relatos de campo: veiculações jornalísticas consultadas apontaram que moradores e órgãos locais encontraram dezenas de corpos em área de mata, o que levou apurações posteriores a atualizar o número total (apurações distintas chegaram a somar mais vítimas; órgãos locais ainda consolidam o número).
  • Feridos: relatos oficiais informaram número reduzido de moradores baleados como “colaterais” — reportagens cita­ram ao menos quatro civis baleados com ferimentos sem gravidade — e também houve registro de policiais feridos e mortos durante o confronto.
Operação Contenção deixa 64 mortos no Alemão e na Penha — ação das forças do Estado no Rio de Janeiro contra o tráfico teve prisões, apreensões de fuzis e grande repercussão política e social.

Motivações oficiais

A Secretaria de Segurança e a cúpula policial afirmaram que a operação tinha por objetivo “desarticular um núcleo de comando e logística do Comando Vermelho que vinha usando favelas como base de atuação, com armazenamento de fuzis, veículos blindados e estoque de drogas”. A apreensão de armas e cerca de 200 kg de cocaína foi citada pelos órgãos como prova da escala das infrações.

Falas de autoridades e personalidades

  • Cláudio Castro (governador do Rio): classificou a ação como “sucesso” e manifestou solidariedade às famílias dos policiais mortos, ressaltando a necessidade de mais apoio para o estado.
  • Victor Santos (secretário de Segurança do RJ): disse que a alta letalidade era “previsível, mas não desejada”, e minimizou o que chamou de “dano colateral”.
  • Ricardo Lewandowski (ministro da Justiça e Segurança Pública): afirmou que não recebeu pedido de apoio do estado para a operação, classificou a ação como “cruenta” e pediu apuração das circunstâncias das mortes.
  • Davi Alcolumbre (presidente do Senado): declarou que o Congresso está atento e disposto a buscar soluções legislativas para o fortalecimento da segurança pública.
  • Ministro do STF/MP — decisões e manifestações institucionais foram acionadas: o caso passou a ser acompanhado por instâncias superiores e pela Procuradoria-Geral, segundo notas públicas e movimentos do Judiciário.
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Repercussões — positivas e negativas

Positivas (defesa da ação):

  • Plataformas políticas e setores do Congresso elogiaram a ação como um golpe significativo contra o Comando Vermelho e apontaram o resultado como prova de efetividade policial. Alguns parlamentares e lideranças estaduais pediram ampliação de recursos e mudanças legislativas para endurecer a repressão a facções.

Negativas (críticas e preocupações):

  • Organizações de direitos humanos, juristas e parte da imprensa criticaram a letalidade da operação, pedindo investigação sobre uso excessivo da força, transparência nos números e checagem da ocorrência de execuções extrajudiciais. Ministros e a PGR requisitaram manifestações oficiais e apuração independente do episódio. Há também questionamentos sobre ausência de apoio federal no planejamento.

Episódio da filha de Michelle Bolsonaro — contexto e repercussão

Na mesma janela temporal de notícias sobre segurança pública no país, circulou amplamente o relato de que Letícia Firmo, filha da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, foi vítima de um assalto em São Paulo e teve o celular roubado; Michelle publicou mensagens de alerta nas redes sociais. O episódio, embora sem relação direta com a operação no Rio, alimentou o debate público sobre insegurança urbana e passou a ser citado por lideranças políticas em manifestações públicas sobre a crise de segurança.

O que muda a partir daqui — e pontos pouco explorados

  • Coordenação intergovernamental: a divergência entre relatos do estado (que não solicitou apoio federal) e a negativa do ministério sobre pedidos oficiais expôs fragilidades na coordenação entre esferas — um tema que pode reconfigurar pedidos por Garantia da Lei e da Ordem (GLO) ou outras medidas federais.
  • Impacto comunitário imediato: além das prisões e apreensões, moradores relatam medo, interrupção de serviços e dificuldades para contabilizar desaparecidos e feridos — aspectos que exigem atuação de assistência social e atenção psicossocial, ainda pouco detalhada nas primeiras horas após a ação.
  • Risco de escalada: fontes de segurança pública alertam que operações de alta letalidade podem acarretar reações das facções em outras regiões, exigindo monitoramento em rede. (análise integrada a partir de balanços e falas oficiais).
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Documentos, prazos e investigações

O caso deverá ser objeto de inquéritos internos e externos — o Ministério Público, o Tribunal de Justiça e instâncias federais já indicaram interesse em acompanhar. Além disso, as imagens coletadas por repórteres, redes sociais e câmeras de segurança serão cruciais para a investigação sobre critérios de emprego da força.


Observação editorial (transparência): os números e relatos utilizados nesta reportagem combinam o balanço oficial divulgado pelo governo do Rio e apurações de campo feitas por veículos que cobriram a operação ao longo das 24–48 horas seguintes — há divergência entre contagens oficiais e relatos locais que ainda precisam ser consolidados pelas autoridades forenses e judiciais. Sempre que possível, atualizaremos este texto à medida que os órgãos (IML, Secretaria de Segurança e Ministério Público) divulgarem novos dados oficiais.

Palavras-chave: Operação Contenção, Complexo do Alemão, Penha, Comando Vermelho, mortes, apreensão de fuzis, drogas, Cláudio Castro, Victor Santos, Ricardo Lewandowski, Letícia Firmo, Michelle Bolsonaro, repercussão política, direitos humanos.


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