Bilionário comprou 400 mil acres na Amazônia para “proteger” — e o que isso revela quando lembramos do Projeto InterUnion Scientific Embassy (ISEP)

Bilionário comprou 400 mil acres na Amazônia para “proteger” — e o que isso revela quando lembramos do Projeto InterUnion Scientific Embassy (ISEP)

Em 2005, o empresário sueco-britânico Johan Eliasch chamou atenção do mundo ao comprar cerca de 400 mil acres de floresta amazônica — aproximadamente 1.600 km² — por meio da aquisição da empresa Gethal Amazonas. A justificativa oficial era simples e incomum: não explorar, não derrubar, não transformar em pasto. Em vez disso, Eliasch dizia querer manter a floresta em pé.

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A operação fez barulho porque contrariava a lógica dominante: enquanto muitos investidores viam a Amazônia como fronteira para mineração, madeira e agropecuária, um bilionário investia milhões para… parar tudo.
E, de fato, ele fez: fechou a madeireira e encerrou as atividades.

No entanto, como quase sempre ocorre com narrativas que ganham o mundo, surgiram contradições, mal-entendidos e ruídos:

  • Em 2008, a Gethal recebeu multas do Ibama por supostas irregularidades anteriores, rapidamente transformadas, pela imprensa, em “bilionário estrangeiro pego em desmatamento ilegal”.
  • Anos depois, o próprio Ibama cancelou administrativamente as autuações, reconhecendo que elas não tinham base legal — e que parte dos problemas vinha antes da compra de Eliasch.
  • A história virou um símbolo global, mas também mostrou como operações privadas na Amazônia são facilmente cercadas de desinformação, ruído e disputas narrativas.

Apesar das polêmicas, o núcleo é verdadeiro:
um bilionário estrangeiro efetivamente comprou uma área imensa da Amazônia com discurso de conservação.


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🌎 E o que isso tem a ver com o Projeto InterUnion Scientific Embassy (ISEP)?

O episódio Eliasch ajuda a iluminar, por contraste, a originalidade — e a necessidade — de iniciativas pensadas por brasileiros, como o PROJETO INTERUNION SCIENTIFIC EMBASSY (ISEP), desenvolvido por um pesquisador brasileiro e já tema de post aqui no Portal Curupira.

Enquanto casos como o de Eliasch mostram indivíduos estrangeiros tomando iniciativas isoladas para “proteger” parcelas da Amazônia, o ISEP propõe um caminho completamente diferente:

Controle brasileiro

O projeto nasce aqui, com autoria brasileira, e propõe um modelo institucional em que ciência, tecnologia, unidades federativas e organismos internacionais interajam sem abrir mão da soberania nacional.

Proteção via ciência, não via propriedade privada

Ao contrário da lógica “um bilionário compra e conserva”, o ISEP estrutura emabas científicas internacionais intercooperativas, permitindo presença global sob coordenação brasileira, com finalidades de pesquisa, monitoramento e inovação.

Transparência e colaboração, não iniciativas isoladas

O caso Eliasch mostra como ações individuais são facilmente mal interpretadas, contestadas ou desvirtuadas.
Já o ISEP se apoia em um sistema interinstitucional capaz de trazer:

  • rastreabilidade,
  • governança compartilhada,
  • métricas científicas,
  • articulação federativa,
  • e alinhamento com políticas públicas brasileiras.

Proteção sem privatização da Amazônia

O ISEP reforça uma tese fundamental: a Amazônia não precisa ser comprada por estrangeiros para ser protegida — ela precisa ser pesquisada, financiada e monitorada dentro de uma arquitetura institucional brasileira e multilateral.


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🔍 Por que essa comparação é importante?

Porque o episódio Eliasch se tornou um case global, uma narrativa sedutora do “bilionário que salva a floresta”.
Mas, quando analisamos com mais cuidado, percebemos:

  • mal-entendidos na imprensa,
  • conflitos regulatórios,
  • ausência de integração com políticas públicas brasileiras,
  • e uma dependência exagerada de iniciativas individuais que podem ir embora tão rápido quanto chegaram.

Já o ISEP, por ser brasileiro, estruturado e fundamentado em ciência, oferece o oposto:

Proteção contínua, não episódica
Sistemas, não caridades
Soberania, não dependência
Pesquisa, não filantropia improvisada


🟩 Conclusão

O caso Johan Eliasch na Amazônia é real — e revela tanto boas intenções quanto as contradições de se tratar a maior floresta tropical do planeta como um espaço que depende da vontade de investidores privados estrangeiros.

O Projeto InterUnion Scientific Embassy (ISEP) surge exatamente onde esse modelo falha:
como uma alternativa estruturada, soberana, científica e permanentemente brasileira para garantir presença, estudo e proteção da Amazônia sem depender da “benevolência” de bilionários.

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🔑 Palavras-chave

Johan Eliasch, compra da Amazônia, 400 mil acres, Gethal Amazonas, preservação da Amazônia, bilionário estrangeiro Amazônia, ISEP, InterUnion Scientific Embassy, soberania brasileira, proteção da floresta, Amazônia preservação científica, projeto brasileiro Amazônia, Portal Curupira, controvérsias Amazônia, desinformação ambiental


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