Leilão do Fim da Amazônia expõe contradições nas decisões ambientais do governo
Uma mulher não identificada, em vídeo gravado às margens do Rio Madeira, denuncia o que vem sendo chamado por ambientalistas e comunidades locais de “Leilão do Fim da Amazônia”. Segundo ela, o governo federal está promovendo o leilão de áreas demarcadas da floresta para exploração de petróleo, gás natural e minerais, mesmo diante da oposição técnica de órgãos como o Ibama e o Ministério Público, que alertam para o risco de impactos ambientais severos e irreversíveis.
A justificativa oficial para o leilão seria o investimento dos recursos arrecadados na preservação ambiental. No entanto, a denúncia afirma que apenas 1% do valor seria destinado de fato à preservação, o que torna a medida insustentável sob qualquer ponto de vista ecológico.
O caso revela um paradoxo evidente: enquanto o governo agiliza processos de exploração em zonas de alta sensibilidade ecológica, obras estratégicas como a BR-319 e a Transamazônica — que poderiam conectar o interior da Amazônia a centros de desenvolvimento, logística e saúde — continuam embargadas sob alegações ambientais, apesar de décadas de demanda da população local.
Essa assimetria tem alimentado críticas sobre a condução da política ambiental no Brasil, sobretudo na região Norte, onde as comunidades locais sentem na pele tanto os efeitos da ausência de infraestrutura quanto os riscos da exploração desenfreada de seus territórios.
A denúncia reforça a necessidade de um debate transparente, técnico e participativo sobre o futuro da Amazônia, onde a proteção ambiental e o desenvolvimento sustentável não sejam tratados como escolhas excludentes, mas como partes do mesmo desafio.
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